quarta-feira | 14 outubro
Em 2020, a população mundial era de 7,8 bilhões de pessoas e estima-se um aumento em torno de 25% até 2050, chegando a 9,7 bilhões (IBGE, 2020). Segundo a ONU, Organização das Nações Unidas, ocorre um aumento de 83 milhões de pessoas por ano e, hoje, a população está em torno de 7,87 bilhões. (ONU NEWS, 2021).
Para suprir esse aumento contínuo da população, proporcionando uma segurança alimentar, seria necessário que a produção agrícola mundial fosse triplicada. E, neste contexto, o Brasil assumiria o papel de fazenda do mundo por possuir território, água e clima adequados para aumentar sua produtividade, graças à tecnologia avançada do setor.
Os números da cultura da soja no Brasil
A soja é a cultura que mais cresceu no Brasil nas últimas três décadas, correspondendo atualmente a 49% de toda a área plantada por grãos no país (CONAB, 2018). Tal avanço está associado à adoção de tecnologias de mecanização em todas as etapas do cultivo.
A soja é uma cultura de grande valor econômico e, cada dia mais, os produtores buscam técnicas que aumentem sua produtividade e não comprometam a preservação do meio ambiente.
No mundo, são produzidas atualmente 337,298 mi de toneladas de soja e o Brasil se destaca com o maior produtor mundial. Os estados brasileiros que mais se destacam na produção do grão são: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás, conforme tabela abaixo:
A importância do manejo de solo para obter altas produtividades
Quando falamos em cultivo e manejo de solo, é fundamental que se conheça a sua estrutura física e química, levando-se em conta a quantidade certa de nutrientes para cada tipo de cultura e, consequentemente, uma maior produtividade e a diminuição de perdas.
Com a crescente preocupação com o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, o preparo do solo também deve ser visto como um sistema que deverá manter sua estrutura com baixa probabilidade de desagregação e lixiviação.
O modelo conservacionista iAP – Integração Agricultura Pecuária
Para manter o equilíbrio agroambiental, a escolha de técnicas relacionadas à agricultura conservacionista se torna fundamental, preservando recursos naturais e a redução de fatores como erosão, escorrimento subsuperficial e outros. Um bom manejo de solo leva em conta uma boa produtividade no presente e, também, possibilita a manutenção das áreas cultivadas, garantindo a produção agrícola no futuro.
Dentre os modelos conservacionistas existentes, destaca-se o de integração Agricultura Pecuária (iAP), que é um sistema de produção sustentável que integra a produção agrícola com a pecuária.
O iAP proporciona uma melhoria nos atributos físicos, químicos e biológicos do solo, aumento da ciclagem e da eficiência de utilização dos nutrientes, redução dos custos de produção; além da diversificação e estabilização da renda na propriedade rural. A prática do manejo melhora a capacidade que o solo tem de armazenar nutrientes como: cálcio, potássio e magnésio. Além disso, a matéria orgânica é capaz de fornecer nitrogênio, fósforo e enxofre para a nutrição das sementes.
É um modelo que quebra o ciclo de doenças e reduz a disseminação de insetos-pragas e plantas daninhas, bem como o custo de recuperação e renovação de pastagens em processo de degradação, além de melhorar a cobertura do solo para o plantio direto.
Dentre os sistemas de iAP utilizados no Brasil, destaca-se o cultivo consorciado de espécies forrageiras tropicais, como a Brachiaria, que possibilita a adoção do sistema de rotação de culturas, protegendo o solo por um período maior.
Altas produtividades só são obtidas quando as condições ambientais são favoráveis em todos os estágios de crescimento. A cultura da soja é uma das que melhor se adapta ao sistema de plantio direto sob a integração agricultura-pecuária, em função de aspectos econômicos e por sua eficiência na fixação de nitrogênio atmosférico.
A importância do trabalho da Sementes Goiás nos resultados dos produtores
A Sementes Goiás tem compromisso com a qualidade. Por isso, busca a melhor genética das sementes existentes no mercado e as variedades mais produtivas, adaptadas a cada região, para oferecer sementes prontas para o plantio ao produtor rural.
O processo de armazenamento é supervisionado por dezenas de especialistas, que monitoram os lotes em laboratório, que é considerado o coração da Sementes Goiás.
“Para uma maior rentabilidade do produtor, fazemos um acompanhamento minucioso, que determina o vigor e a germinação das sementes. Tudo para assegurar que elas sejam entregues com o mais alto padrão de qualidade e produtividade”, afirma Ana Heloísa Goncalves Schmidt - Gerente de Qualidade da Semente Goiás.
“Temos um papel muito importante também na escolha dos melhores campos de produção, inclusive na hora da aprovação e liberação dos lotes para comercialização. Esses campos têm manejo, altitude e fertilidade do solo, contratados de forma específica para entregar aos clientes o máximo de qualidade possível. E são nos campos de produção que construímos toda a qualidade da nossa semente que, nesse ano, deve passar de 40 mil hectares”, finaliza.